OS BONS TRICOLORES

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Cinema Nacional...quem gosta?

***ADVERTÊNCIA***

O VÍDEO A SEGUIR CONTÉM INFORMAÇÕES MUITO VALIOSAS PARA AQUELES QUE SE PREOCUPAM COM PROBLEMAS ENVOLVENDO TODAS AS COMARCAS DA NOSSA SOCIEDADE, SE TU NÃO QUER PERDER CINCO MINUTOS E VINTE E NOVE SEGUNDOS DA TUA VIDA COM UM PROBLEMA QUE TAMBÉM É TEU E QUE INFLUENCIA DIRETAMENTE O TEU COTIDIANO...NÃO TEM NADA NÃO, O PROBLEMA É TEU!!!

Opinião do idealisador deste blog:

Não se constroe uma sociedade digna, sem uma boa crítica literária. Sem uma crítica de cinema respeitável e coerente. Um povo que não cultua a própria história é um povo sem origem, sem passado, sem orgulho e amargo!


sábado, 17 de janeiro de 2009

COPA DO MUNDO NO BRASIL. . . DEIXE-ME VER ! ! !


Estava vendo uma matéria que mostrava as 18 cidades candidatas a sede da Copa de 2014. Nela mostrava também, em animação gráfica, os respectivos estádios, alguns ainda a serem construídos, outros a serem reformados.
Fiquei surpreso com os valores estimados para as construções e reformas das “arenas". Algo próximo aos 12 bilhões de reais... Tudo bem que isso irá fortalecer o turismo e estimular a economia, mas como todos sabem, os tais valores "estimados" sempre são ultrapassados, vejam o exemplo do PAM no Rio de Janeiro, que custou aos cofres públicos 3 vezes o suposto valor estimado.
Eu ainda acho que 12 bilhões de reais, serviriam para serem investidos em empreitadas mais úteis.
Isso sem contar outros gastos como pavimentação e reorganização de algumas cidades como Manaus, Rio Branco, Natal, Cuiabá, que, embora sejam cidades turísticas, estão muito longe - segundo os organizadores da FIFA - de receberem
um evento de magnitude internacional como uma Copa do Mundo. Ainda tem os aeroportos - em suas maiorias Estatais - que precisarão passar por adequações, fora o transporte público, que, na maioria das cidades são ineficazes e terão que ser repensados. E eu nem irei citar aqui a situação estradas federais.
O problema é que os “mínimos” detalhes ainda estão às vistas de todos, ainda hoje reparei crianças pedindo esmolas, roubando e se drogando. Elas são resultado de um estado mal planejado, vivem em um local sujo, reduto de proliferação de roedores e outros insetos. Isso sem contar os cafetões que promovem a prostituição infantil nas barbas das autoridades. Tráfico de drogas que já fugiu do controle. E a falta de instrução de milhares de operários que irão engrossar as fileiras nos canteiros de obras na construção dos estádios e depois se quer terão dinheiro para comprar uma entrada e assistir a uma partida.
É mesmo necessário este imenso desperdício de dinheiro?
O Brasil não tem nada mais urgente para resolver, antes de se jogar em um evento tão grande?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A ARTE, O PRAZER E O DOM DE ENSINAR

Ainda hoje, quando me pego voando em pensamentos, me lembro do pequeno Marcelo, guri próximo aos 11 anos de idade que chorou em minha frente por não saber escrever o próprio nome. Foi esta, a primeira das inúmeras pancadas que tomei dentro da sala de aula. No início evidentemente pensei que não passasse de brincadeira do guri, ou uma desculpa para não fazer a lição. Depois de muita insistência – e também da minha perca total de paciência – infelizmente percebi que ele falava sério. As lágrimas dele, não foram de medo, nem por qualquer pressão exercida pela minha posição de professor. Era, na realidade, um pedido de desculpas, por não saber escrever, por não ser bom o bastante para estar ali diante de mim e daquela situação.
Não sou o melhor professor, faço mesmo tudo que posso e vou até onde posso. Entretanto me senti incompetente, impotente e extremamente responsável, culpado pela situação. Foi uma cena muito embaraçosa, senti as lágrimas nos olhos e no impulso acabei não as deixando cair. Por fim, acabei me revoltando, não com o Marcelo, talvez com o quadro geral desta educação, falida e ineficaz como a que é oferecida ao Marcelo e outras milhares de crianças.
Outra ocasião que não sai da cabeça foi quando ganhei de uma aluna – com idade de ser minha avó – o novo modelo da camiseta oficial do TRICOLOR DO SUL que eu tanto almejava. Tudo porque ela jamais tinha se sentido capaz de fazer um cálculo, menos ainda se tratando de uma escala geográfica. E eu a ensinei mais que isso, ensinei – involuntariamente - que ela pode ser capaz de se sociabilizar de se sentir mais gente, mais humana, por fazer parte das pessoas que aprenderam algo em uma escola. Tu achas pouco? Ela não achou. E quase aos 60 anos de idade, se sentiu uma guria de 6 ao andar seus primeiros metros em uma bicicleta sem as “rodinhas”. Para mim foi pouco, só fiz minha obrigação, ou mais, só estava exercendo o “dom” que Deus me deu, o de partilhar o que tive a oportunidade de aprender. Entretanto, para a Dna. Neusa, foi muito, foi o quanto bastou para ela motivar-se a continuar seus estudos.
Problemas? Existem inúmeros. O salário é piada, mas e daí? Não me formei professor por causa de grana, engana-se aquele que acha que ser professor é uma profissão, não, não é!
Sou professor porque este foi o dom que recebi. Sou professor porque encaro como uma obrigação, pessoal e social. Já que consegui chegar aqui, não irei desistir agora, mesmo com todos os abutres de plantão, mesmo com as políticas ineficazes, mesmo com o salário baixo, porque eu faço isso por amor, eu amo ser professor, amo o que faço, e isso transcende os valores monetários. Dinheiro já ganhei – e gastei – muito, mas as lágrimas do Marcelo e o sorriso de gratidão da Dna. Neusa... Isso é para quem tem o dom e a sensibilidade de sentir e guardar dentro do peito. Prefiro, ao invés de um gordo salário. Ser lembrado para sempre como: "O fessor que me ensinou geografia".

"Ouviu-se dizer certa vez que dois homens andavam em uma estrada deserta em direções contrárias, cada um com um pão nas mãos. Ao se cruzarem trocaram os pães e o resultado foi: cada um com um pão nas mãos.
Ouviu-se também que dois outros homens se encontraram em situação muito semelhante, mas ao invés de carregarem pão nas mãos, tinham, cada um, uma única idéia na cabeça. E depois de trocá-las o resultado foi: cada um com duas idéias, ao invés de uma."



POR FAVOR RESPONDAM A ENQUETE AO LADO, PRECISO SABER A OPINIÃO DE VOCÊS!


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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

É PARA RIR, OU CHORAR?

Bom, como já passou as festa de fim de ano, começa a voltar outro sentimento com o mesmo teor de tédio. Em breve, chegará fevereiro, mês de carnaval. Vamos lá Brasil, vamos às ruas, vamos aos blocos, vamos festejar... Mas o que?
Sim, nesse momento vamos esquecer todo o nosso processo de construção social. Vamos todos vestir o abada do bloco da hipocrisia, da mediocridade. Vamos fingir (pelo menos agora), as “birrinhas” interestaduais que existe nesse país. As dos sulistas separatistas que querem se fechar para o resto do país (simplesmente por que não acha legal prestar contas á união, e sustentar vagabundos). Sem dizer o preconceito burro que alguns paulistas ainda insistem em manter contra nordestinos (ou simplesmente “baianos”, o termo tem que ser generalizado e pejorativo para dar mais ênfase), sem lembrar-se nesse momento do seguinte fato: esse povo é o que tem coragem de por a mão na massa, coisa que muito paulista não se da o trabalho, esquecem-se nesse momento que esse povo forte, valente, trabalhador e que é oprimido a maior parte do tempo foi quem realmente construiu essa metrópole. . . Herança de Bandeirantes!
Não, nada disso agora importa, vamos deixar de lado as divergências, vamos deixar os problemas do lado de fora, o que tem de mais? Retornaremos à eles na quarta-feira depois do arrastão da Ivete Sangalo E Carlinhos Brown. OPA! É possível, nesse momento, observarmos Gaúchos, Paulistas, Mineiros, Cariocas. . . Por fim, todo o povo “tupiniquim” atrás do trio-elétrico conduzido por baianos (abaixo a ironia). Baiano, oh povo alegre, feliz, festeiro, fazem um carnaval como ninguém, mas que depois da quarta-feira de cinzas voltam a serem considerados como “vagabundos”, “escora da sociedade”.
Mas não se preocupem, são só quatro dias, depois tudo volta ao normal. Comemorem (pelo menos arrumem um bom motivo antes), vamos respirar outra vez os ares desse falso nacionalismo que é muito comum nessa época, e é claro, sem contar na copa do mundo, onde, jocosamente, somos denominados “a pátria de chuteiras” (e que nem pra isso esse povo tem competência, é fato!).
Criticam a economia dizendo que o resto do mundo cresce mais do que o Brasil. Mas não pagam impostos por preferirem o DVD pirata. Compram uma marca Francesa sem ao menos se dar ao trabalho de saber que é fabricada no Brasil. Inflam o peito dizendo que tomam “coffe brake”, ou o capuccino, é muito mais bonito que tomar o nosso tradicional “cafezinho”, que é plantado no nosso rico e fértil solo, colhido, torrado e moído pelas mãos de Josés, Joãos que passam fome no campo.
Por fim, o que mais temos para importar? A língua não é nossa, nem as marcas de carro, nem de roupas, nem a arquitetura! Vamos importar “intelectualidade”, por que a nossa torna-se camuflada, apagada ao sermos vistos pelo resto do mundo simplesmente como o “país do carnaval”.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Tropas israelenses se instalam em Gaza


Ao menos 42 palestinos, a maioria civis, foram mortos no domingo quando as tropas israelenses dispararam contra casas e contra o principal distrito comercial, segundo fontes médicas.



Uma agência da ONU disse que ao menos 40% dos mortos são de civis.

LAMENTÁVEL. . . a troco de que?

Mais um balaço na imagem do Congresso Nacional


Um estudo da ONG “Transparência Brasil”, concluiu que os Parlamentares brasileiros são os mais caros do mundo.
O minuto trabalhado aqui, custa ao contribuinte
(atentem bem), "Onze mil quinhentos e quarenta e cinco reais, POR MINUTOOOOOOOOO.....Por ano, cada Senador não sai por menos de 33 milhões de reais.
O custo anual de um deputado é de Seis milhões e seiscentos mil reais. Os valores gastos com o Congresso Nacional causam ainda mais espanto, quando comparados com países mais ricos que o Brasil.
Partindo do pressuposto de que ainda há outros benefícios que é concedido aos “queridos”, em média, cada parlamentar no Brasil não sai por menos de “Dez milhões e duzentos mil reais por ano”.
Na Itália, “Três milhões e novecentos mil reais”. . .
Na França, “Dois milhões e oitocentos mil reais”. . .
Na Espanha, “Oitocentos e cinqüenta mil”. . .
Na Argentina, “Um milhão e trezentos mil reais”. . .
Estes custos ainda repete-se nas Assembléias legislativas e o piorexemplo (só para não deixar o hábito), está em Brasília, cada um dos 24 Deputados Distritais, custa por ano quase Dez milhões de reais.
Os vereadores, no Rio de Janeiro e em São Paulo, custa por ano, pouco mais de Cinco milhões de reais.
Parabéns Brasil, por mais esta estatística de repercussão internacioal que mais uma vez nos eleva ao topo da lista da vergonha. Não bastasse viver em um país cujo um time que se diz multicampeão conquista um inédito HEXA manipulando resultados, assim como um outro time que acaba de contratar um fenômeno de fim de carreira fez com o nosso co-irmão Internacional em 2005. Ainda tenho de suportar algo tão baixo. E diria até. . covarde!!!
Nada tão assustador para quem vive no país das bailarinas, que compram campeonato com ingressos para o show da POP-STAR Madonna. Show este, pitorescamente sãopaulino, coisa de BAMBI, é verdade, mas que ainda me indigna, não pela peculiar semelhança, mas pela exacerbada cara-de-pau desta mídia que é complacente com estes lacaios da pocilga que se tornou este país. . . .
EU TENHO VERGONHA DE SER BRASILEIRO!!!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

NÃO ME FALTAVA MAIS NADA!!!

*Um negro fazendo apologia ao nazismo
*Futebol brasileiro sendo definido com ingressos para o show da Madonna
*Até a Dercy morreu
*O congresso brasileiro é o mais caro do mundo
*Time pequeno com título de "CAMPEÃO DE TUDO"
*Copa do mundo no Brasil. Um investimento absurdo em um país onde milhares de crianças não fazem ao menos uma refeição ao dia. Para citar um caso, crianças fizeram o almoço domingueiro com um seio - retiradoem uma cirurgia - achado em um lixão onde, irresponsavelmente, foram jogados lixo hospitalares.


E como aqui no Brasil as "façanhas" estão sempre em manutenção, sempre renovadas, como não me faltava mais nada, e como algumas pessoas ainda continuam ganhando para fazerem "nada", temos um anova "Correção Ortográfica". Não bastasse esta ideia estapafúrdia, ainda ouço uns portugueses - ora poixxxxxxxx - dizerem que esta nova versão da língua portuguesa irá "abrasileirar" a lígua, portanto, estavam protestanto.

É ou não muita cara-de-pau? Depois de tanto nos explorar, ainda soltam uma dessa?




AOS AMIGOS QUE VISITAM ESTE BLOG, POR FAVOR, EM SEUS COMENTÁRIOS ME DIGA:


E para tu, o que não te faltava outra? Hããããããã?????

A Alma Gaúcha

Permisso... paysano!
Que eu venho judiado.
O sol na moleira,
a vida campeira
batendo os "costado".
Permisso... paysano!

Pra um mate cevado.
Que eu ando na estrada
co'a vida encilhada,

tocando o cavalo.
Sou da fronteira...
me pilcho a capricho.
Potrada é de lei,
da lida que eu sei,
aperto o serviço...
Meio gente, meio bicho...
Ninguém me maneia
..."loco das idéia",
sou duro de queixo.
Um trago de canha,
os amigos de fé,
o pinho afinado...
tocando milongas
e algum chamamé.
Com a alma gaúcha
e um sonho dos "bueno"
eu guardo a querência...
...a vida anda braba,
e só mete a cara
quem tem a vivência.
Ah! Livramento me espera...

num finzito de tarde,
um olhar de saudade
a mirar da janela...
Lá...onde o xucro se amansa!
Na ânsia do abraço
eu apresso o passo
pra matear com ela.
Diário De Um Fronteiriço
(Ricardo Martins)
Mais uma bela composição da safra sulina. Devo destacar toda a poesia local muito bem representada nesta letra com um léxico próprio das coxilhas rio-grandenses. Palavras do tipo "costado", "pilcho", "potrada", "chamamé", que é muito peculiar dos que escrevem amando muito mais o pago - terra natal - que qualquer outra coisa.
Também muito empregadas pelos pós-modernistas como, Graciliano Ramos, José Murilo de Carvalho. Mas principalmente estre os romancista, nestes, encontramos nomes como Guimarães Rosa e um dos meus preferidos, Érico Veríssimo. Estes últimos, narraram muito bem a vida cotidiana dos "interiores" do Brasil, com seus léxicos, peculiaridades, fauna, flora e clima. "Grande Sertão: Veredas" é o maior legado de Guimarães Rosa. E do saudoso - e colorado, mas ninguém é perfeito - Érico Veríssimo temos a afamada trilogia, "O Tempo e o Vento". Este um pouco mais longo, com um pouco de tempo e de força de vontade tu consegue ler em 2 ou 3 meses - eu li em 6...me faltava tempo - pois trata-se de três partes divididas em 7 tomos. Um pouco extensa, mas vale muito a pena.
Deixo aqui também a dica para aqueles que gostam de música regional. Ou para quem tem curiosidade de conhecer um pouco do Sul e suas vertentes culturais através de boas composições, sejá lá de que pago for. Embora eu sempre diga: "todo brasileiro tem um pouco de farrapo".