OS BONS TRICOLORES

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

OS EXPOENTES DO NOSSO TORRÃO GAÚCHO

Mais uma momento de" gauchismo", qual tenho vontade de apanhar uma "china fandangueira" - com todo respeito a minha prendinha Vivi - para um chamamé, dar de mão num sabão e tirar a poeira da sola da bota, e sem me apoquentar com a peleja dançar um bom fandango de galpão, ou pode ser mesmo em uma meia-água de 4 x 5, em um chão batido de saibro vermelho.

É o momento que tenho vontade de ser como um missioneiro, lá da frnteira, me pilchar a capricho, com tirador de pardo arrastando no capim, uma bombacha larga com feitil do melhor pano, e um "trinta" ao correr da perna com palmo e meio de cano.

Pois comigo é assim, potro chucro sem domo, Índio velho ladrão de cavalos, mulher feia e colorado eu corro no relho. Pois aprendi desde muito piá que Crinudo que sacode arreio engancho só na paleta, pois as esporas que uso têm veneno na roseta, tenho um preparo de doma trançado com perfeição, pra fazer qualquer ventena saber que é este peão.

"Ouve o canto gauchesco e brasileiro, desta terra que eu amei desde guri, flor de tuna, camoatim de mel campeiro, pedra moura das quebradas do Inhanduy. . . "

Estamos muito bem reprsentados no quesito "cultura", mas trata-se, é claro, de uma cultura bem diferente da de vocês brasileiros, olha, não me venham com prvocações, cada qual com sua cultura, ok?

Que me perdoem os pós-modernistas que muito bem representaram a fauna e a flora de suas regiões de preferência. Tenho um demasiado respeito com os textos de "gigantes" e renomados autores como Guimarães Rosa, que muito bem representou o sertão mineiro, entre outros como José de Alencar, com seu anagrama de AMÉRICA ressaltando, enfatizando e promovendo um verdadeiro culto de fidelidade a beleza desta terra - a do país vizinho ao de onde escrevo, o Brasil. Aliás, falando nisso, devo ressaltar que, embora existam pessoas - como as que eu citei acima e, entre outras - o Brasil ainda não deixou de ser um país de "chinelões" que se torna cada vez mais e mais chinelo. Culturalmente chinelo, socialmente chinelo, politicamente chinelo. Trata-se de um país que tem ainda que ser construido. E não se constrói um país sem uma crítica literária, sem uma crítica de cinema, sem uma crítica artística sólida e respeitável, como o Brasil já teve nos anos 20 e 30 mas que, sabe-se lá porque diabos a coisa se desfigurou. Agora estão na cultura das frutas: melancia, morango, jaca, uva, e outros eufemismos para as suntuosas bundas brasileiras.

Mas...o foco desta postagem não é para falar mal - embora eu sinta um exacerbado prazer - do Brasil. Estava eu dissertando sobre o meu gauchismo. A cerca dos primeiros parágrafos desta postagem quem tem pelo menos um pouquinho de noção do termo gaúcho, e de tudo que à ele se relaciona, sabe que trata-se de um apanhado de composições de letras de grandes nomes da música do rincão rio-grandense. Não vou colocar aqui o nome de todos, pois teríamos uma lista interminável, além do mais, seria injusto fazer isto sem citar os poetas anônimos que vivem pelas coxilhas tocando seu pinho, sem estrelismo altos cachês e todos os derivados do suceso. Entretanto exaltam poesia inspirados nas belezas do Estado gaúcho suas belezas.

Posso destacar dois dos principais - se não os maiores - expoentes da música e da poesia gaúcha, Renato Borghett e o saudoso Teixeirinha. Que levaram e levam o nome e as belezas do Rio Grande do Sul à outros pagos.

3 comentários:

Alef disse...

Texto muito longo "/

OS BONS TRICOLORES disse...

mas está coerente, tchê!!!

Anônimo disse...

Acho que o importante não é o tamanho do texto, mas sim o conteúdo, está muito bom guri.